segunda-feira, 11 de maio de 2009

Desconectados

Era mais do um pensamento frequente, era uma verdade todos os dias. Seja lá onde estivesse.
Por anos foi um amigo, uma obsessão, uma paixão, um amor, um sonho em todas as noites. Uma distância.
Alimentado pelo platonismo, pelo cansasso, pelo belo mundo idílico imaginado, pelo medo. Pela distância.
Esteva sempre presente nas conversas, nos pensamentos e nas gargalhadas. Fazia tão bem e feria tanto. E sempre querendo-o mais e de novo. Apenas mas uma vez, mais um dia e que desta vez finalmente durasse pra sempre.
Mais do que um medo, um fracasso e um sonho; as esperancas dos minutos arrastados em anos, ele não é mais o ponteiro do relógio, a espera incessante de ler seu nome, nome que se transforma aos poucos em apenas lembrancas, risadas, sonhos. E distância.
E se apaga aos poucos. Cada vez mais. Distante.

2 comentários:

Unknown disse...

que isso? o.o

Unknown disse...

Eu queria vê-lo ao menos uma vez.