quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Os homens da minha vida

Não desmerecendo homens ótimos que eu tenha encontrado, nem meus parentes queridos, mas têm 6 homens de vital importância na minha vida.

O primeiro eu só lamento os anos que demorei pra entender que a pessoa nos ama do jeito dela, e que não compreendemos este jeito de amar, que brigamos, mas que é um amor sincero, puro e creio que seja o maior amor do mundo. É o meu pai.

O segundo é meu irmão. Não é o filho dos meus pais, mas meus pais vieram a gostar muito dele. E ele tem sido meu fiel escudeiro nos últimos 11 anos (e 1 mes aproximadamente). A única pessoa capaz de me fazer dar gargalhadas quando estou de mau-humor ou chorando. Podemos virar mendigos do caixote de lixo, mas juntos e ele estaria zoando tudo e achando graça da nossa miséria.

Roberto, até no nome somos iguais. Nos conhecemos por meio de um terceiro (que nem tenho mais contato) em 1999, num momento bem ruim pra mim. Roberto esteve do meu lado nas horas felizes, de crise, de desespero, das gargalhadas, durate o tédio, de conversas sérias ou sobre uma árove. Tenho toda confiança nele e ele sabe da minha vida mais do que qualquer outra pessoa. E nunca nos vimos pessoalmente. Mas é mais do que um amigo e eu o amo imensamente.

Um nome angelical, um rosto angelical e um jeito não tanto, mas um braço aberto que sempre me recebeu. Mesmo que não tenhamos andado juntos direto, ao longo dos anos, muitos laços foram desfeitos e os com ele fortaleceram. Me acolheu em sua casa em momentos difíceis, filosofamos, rimos, cantamos, lamentamos, enfim, tudo que um amigo pode oferecer. E é ele um dos poucos que entende minhas nóias.

Diz-se que Deus criou Adão. E no momento que eu o encontrei houve uma conexão. Parados naquele corredor, o cara que acabei de conhecer estava me fazendo dar gargalhadas e ele estava fazendo graça do meu gosto incomum. Mantivemos pouco contato após aqueles dias, mas foi naquele "ainda quer tomar aquele café?" e o café que não foi um café, e nunca mais nos largamos e sem segundas intenções. Duas pessoas incomuns que não curtem coisas "comuns" num castelo de areia, rindo de conversas inapropriadas. Todos os momentos que passamos juntos - que não foram poucos - ficam na lembrança. Meu celular está tão silencioso sem suas mensagens e é uma perda impreenchível não o ver todo dia. Meu pequeno príncipe, eu ainda te vejo, nem que eu vá até seu planeta.

E foi quando minhas muralhas caíram que ele me segurou. Aquele telefonema as 4 horas da manhã e naquela conversa ele mudou minha vida. Foi e é minha cidadela. E mesmo se o destino for cruel e o tempo apagar nós dois, aqueles olhos que mudam de cor, o sorriso sincero e raro dele num verão turbulento, valeram cada segundo. E eu rezo que Deus nunca nos separe.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ana bahbk malak

"Então você também é daqui?!"
Aquela pessoa que idealizei e achava que nunca ia encontrar, ele era bem parecido. E aquele telefonema lacrimejoso 4 horas da manhã foi uma razão pra viver outros minutos e a esperança que teima em morrer. Me fez rir e me fez chorar como nunca senti nada igual. Dividiu minhas lágrimas e me entendeu, quando eu precisei, mudou minha vida. E, mô, compreensão assim e tanta semelhança eu nunca tive em ninguém.
Difícil é encontrar tudo em alguém e não ter perspectiva; acho que estar sempre no pólo errado é meu carma. E, se destino é a gente que faz, o meu sempre entorna e se perde no caminho.
Só me resta ouvir um HCM.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Girls from Mars

Amizades não duram pra sempre. Eu mesma tenho alguns ex-amigos. Por vezes é simplesmente a vida - a gente cresce e tomas rumos completamente diferentes, o contato vai ficando raro e os assuntos difíceis de serem os mesmos. Outras vezes é briga mesmo, os santos se enfrentam e acabou. E as raras vezes elas realmente duram pra sempre. Eu encontrei uma amiga na escola, sentávamos perto, na fileira da frente porque éramos muito míopes pra sentar atrás. Fomos assistir a um filme horrendo num cinema péssimo e nunca mais nos largamos. Mudamos de escola, mudamos de estilo, vivemos momentos diferentes, mas nunca o telefone deixou de tocar e cada conversa durava horas; e muitas risadas. Muitas visitas, aulas matadas, confeitarias toscas e noites não dormidas. São a lembranças quase comicas como essas que me apego no momento da saudade, da distancia, do telefone que não tocou e do Agosto passado. Escuto nossas músicas, rio das nossas piadas internas e das babaquices sem tamanho que fizemos. E aquele pedaço de bolo ainda está na geladeira.