sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Esperando...

Falta um pouco mais de uma semana.
Depois de quase três meses, só falta um pouco.
E vão ser 24 horas.
Mas eu sei que serão 24 horas felizes.
Porque eu sinto muito a sua falta.
Eu vou levar cachaça e sudoku.
Você só tem que levar a si mesma.

Hoje é sexta-feira.
Vai ser em um domingo.
Dia 9, não é?

Eu vou em esforçar pra nunca esquecer esse dia.
Eu vou estar lá.
Eu quero muito te ver.
Nunca gostei muito de domingos.
Mas eu vou abrir uma exceção.

Nós vamos falar da vida.
Nós vamos falar dos pólos.
Nós vamos falar de tudo.
Nós vamos falar de nada.

Eu vou roubar essa semana.
7 dias não farão falta.
Porque em 9 dias você vai estar lá.
E eu também.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Previously on Lost

Na verdade Michael é Augustus Hill, um sujeito que foi se travestia e cantava em festas pelo codinome de Mercutio. Foi preso e cumpria pena em uma penitenciária de seguranca máxima. Augustus sobreviveu a uma facada no abdome e saiu da prisão por debaixo dos panos, já que todos achavam que ele morreu, com a ajuda da médica latina responsável pela enfermaria do presidio, que por sua vez, era amiga de uma policial fodida, Ana Lucia, que armou todo o esquema para libertar Hill.

Mr Eko é na verdade o conhecido traficante nigeriano Adebisi, que cumpria prisão perpétua na mesma penitenciária de Augustus, aka Michael. Vocês não engoliram aquela historinha de padre ?!

Ana Lucia, a policial mais errada do século, por ironia do destino, acabou trabalhando em aeroporto e conheceu assim o doutor Shepard, um excelente cirurgião de coluna, que fez com que Augustinho voltasse a andar. A vida ia muito bem, obrigado, até que ele descobre um filho até aí ignorado e precisa levá-lo de volta a Los Angeles. Encarando os fatos, Augustinho se viu ameaçado de ter a identidade relevada quando descobriu que Adebisi estava na mesma porra de ilha. Encurralado, com medo de ter sua identidade revelada, ele mata Ana Lucia e rala no barquinho.

Ben enrabava criancinhas nigerianas. Adebisi, também misteriosamente sobrevivente de uma facada e evaporado do presídio, foi ao quinto dos infernos (literalmente) vingar o pequeno que Ben, utilizando seus conhecimentos anatômicos de sua anterior profissão de enfermeiro, friamente assassinou tentando encobrir com ritos de santeria, o que deixou Adebisi profundamente irado. Acabou que o lostzila eliminou Adebisi antes que ele tivesse a chance de colocar as mãos no Ben.

Atrasado na história, o detetive John Basil estava na cola de Adebisi desde que se passou por presidiário para descobrir o tráfico na penitenciária Oswald, conhecida como OZ. Confiando na cara de bobo de Hurley, foi atrás dele colher informações quando Hurley estava pirando o cabeção no sanatório. Pra variar, não deu em nada.

E, na verdade, o homem atrás da cortina, o mágico de OZ, não é Locke nem Ben, é tudo uma teoria de conspiração do governador Devlin (esse sujeito aqui embaixo).





Fonte: Angus de LaRoc - roteirista e diretor





Se você não entendeu nada:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Timetable

As flores voltaram a crescer lá fora; roxas, vermelhas e amarelas.
Já dá até pra ficar sem ar-condicionado e de tarde até corre uma leve brisa.
A mala pronta pra próxima jornada.
As arranha-céus, a poeira, as avenidas entupidas; mas a cidade que eu escolhi amar.
O tempo passa e eu queria que o dia fosse maior.
Saudade de tanta coisa.
Fazer dieta. Perder 10kg.
Aturar academia (ainda bem que inventaram o ipod), lutar contra o chocolate.
Mais dinheiro em supermercado.
Quero ganhar em dólar americano.
Fazer coisas mais úteis do que perder horas na internet.
Um comprimido para dimunir as dores. Para diminuir os comprimidos, você sabe que tem que viver um dia de cada vez.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Nostalgia da infância paulistana

Estava conversando com um amigo um dia desses, aquelas conversas que assuntos surgem do nada e começamos a falar sobre nossa feliz infância em São Paulo. Entre elas, o Parque da Mônica pra mim ainda é a melhor. Eu fui tantas vezes que não sei mais. As casas da Mônica e da Magali que só tinha vários vestidos iguais no guarda-roupa; o banco com cheques e dinheiro da Mônica e a pscina de bolinha. Mas não adianta querer voltar lá na próxima ida a São Paulo, numa crise de infantilidade que me ocorre de vez em quando, pois nossa altura atual não nos deixa entrar na maioria dos lugares. Se é que ainda se usa aquele medidor de altura, o qual eu acho muito injusto; se a criança é muito alta pra idade dela, coitada. Pelo menos o parque continua lá.
Lembramos do finado Simba Safari. Sempre tinha um macaco pra grudar na grade de proteção da janela do carro. meu tio dizia que os animais já o conheciam, toda vez que ia visita ele tinha que levar no Simba Safari. Era uma idéia interessante deixar os bichos soltos, agora eles voltaram pro cercado, virou um zoológico que as pessoas vão visitar de carro.
E quem lembra do The Waves? Sinceramente, lembro vagamente, não tenho uma memória muito boa e essa infância paulistana já aconteceu a acabou há muitos anos. Lembro da pscina de correnteza que era uma dificuldade pra sair dela; a pscina de onda que eu achava ideal, detesto o sal da água do mar; os toboáguas multicoloridos e incrivelmente grandes. Também acabou.
Itu. Viajava-se um tempinho pra fora da cidade de São Paulo pra ver a tal da cidade onde tudo é gigante. Só se for gigante na monotonia. Não tem nada "de Itu" em Itu, apenas um orelhão (que remota ao tempo dos orelhões de ficha) gigante e umas borrachas enormes da lojinha de lembrançinhas de Itu. Que fiasco de lugar.
Também não fica muito pra trás no fiasco a Cidade da Criança. Coitada das crianças, deviam ir lá cheias de alegria num lugar supostamente pra se divertirem. A única coisa que lembro são de uns brinquedinhos velhos e um poço pra jogar moeda e fazer desejo. Imagino quantas moedas foram jogadas alí desejando que o lugar se transformasse numa verdadeira cidade da criança, uma disneylândia nas inocentes cabecinhas infantis desapontadas. Se alguém voltar lá pelos dias atuais, me digam como está.
Mas de todas as lembranças, as mais presentes na minha memória é o barulho do metrô e dos aviões sobrevoando baixinho o bairro de Jabaquara. E minha tia que tomava sol na varanda e acenava pra eles. Carioca sem praia se vira do jeito que pode.
Criança se diverte com qualquer coisa e é por isso que guardo boas lembranças dessa nostálgica infância paulistana. A última vez que estive lá, pode-se dizer que fiquei levemente entediada. Afinal, só me restaram as recordações, nem a família ficou por lá.